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Mostrando postagens de abril, 2016

Insatisfeito

Imagem de arquivo pessoal do autor do Blog. Pôr-do-sol da cidade de Pereira Barreto/SP.

Qual é o risco? Decida!

Imagem retirada de: http://sandrosan.klicksite.com.br/files/2013/06/marca-na-areia.jpg Não tomar uma decisão por receio, por ter fatos pressupostos que constituam suas hipóteses, as quais tendem a ser testadas, é um maneira de não assumir uma atitude precipitada. No entanto, será mesmo que estamos nos reguardando ou estamos deixando de quebrar barreiras da nossa zona de conforto?

Pensar a utopia

Estonteante

Andava afastando-se daqueles que estavam ali apenas para driblar a multidão. Era acabrunhado, mas destemido. Era estonteante ver-se junto àqueles que nunca, jamais, se pensou que estaria. Era fabuloso. Uma anêmona marinha e cheia de tentáculos extravagantes dera-no a chance de ser o que era, e, agora, ele tinha a incrível missão de sair por detrás dos muros caóticos daquela imensa cidade e degustar do mais puro e árido sombrite que enaltecia a face entardecida e esvaziava a carne alheia. Bom, era ele quem teria a grande chance de descobrir em si mesmo o poder de estar ali, diante do que fora dado pela anêmona sagrada, o seu bracelete de chagas mortas, postas a destruir o universo; seu interior. Era esse seu vazio, seu martírio, a recompensa descontrolada e, quiçá, que debilitava-o francamente.

Solstício de inverno

Imagem retirada de: http://myrellabrasil.com.br/wp-content/uploads/2015/05/O-olhar.jpg Encantar-se... Algo que nunca saberemos quando acontecerá. A tentativa de fugir da realidade é árdua, é sagaz. Inequívoco, é insatisfatório. Essa é a sensação de estar pensando em alguém que se viu apenas uma vez (mas que a tocou). Um solstício de inverno. A demasia de sentimentos nos faz delirar, nos faz desprender energias de uma tarde de trabalho a pensamentos para alguém que nem está aí para abraçar-te, ver-te, beijar-te. Estar encantado, ou vulgo apaixonado (sem estabelecer conceitos prévios), é de fato uma ânsia, uma faca abrupta na faringe, que te pressiona e te sequestra em sensações estranhas, confusas, semelhantes à angústia.

Olhe ao redor

Imagem de: http://channel.nationalgeographic.com/exposure/content/photo/photo/2079435_deeper-still_jfxeaqbh63vorhnrwcs4oomcjqoxpy7q62c4u66siw3t6qwph3oq_790x445.jpg Hoje eu tive a ilusória ideia de não olhar pro meu passado e admitir, em mim, os meus erros. Juro que por um momento eu coloquei os fones de ouvido e tentei não ser o mais célere entre os meus desejos de querer desistir de tudo. Contudo, eu mais uma vez não consegui. Cá estou, olhando pras lembranças com um mínimo de entusiasmo, revendo todas as falácias do meu contínuo convívio.