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Não tomar uma decisão por receio, por ter fatos pressupostos que constituam suas hipóteses, as quais tendem a ser testadas, é um maneira de não assumir uma atitude precipitada. No entanto, será mesmo que estamos nos reguardando ou estamos deixando de quebrar barreiras da nossa zona de conforto?
Muito se ouve dizer a respeito do que as pessoas têm medo. Eu, por exemplo, tenho medo de um dia a solidão me deter em fúria, como a erupção de um vulcão que destrói quilômetros em extensão, e a partir daí entrar numa eloquente busca por si mesmo em outrem. Todos têm seus medos, seus receios, seus dramas, e sua história, e é o que os levam a pensar, a refletir sobre quais decisões ou qual caminho tomar. Não é tarefa fácil, eu sei.
O fato de não assumirmos para nós uma identidade de risco, do contrário, a ponto de nos jogarmos de um penhasco, por exemplo, evidencia a questão do "Amor Próprio". Todo mundo que se ama ao menos um pouco terá condições suficientes para recusar o pedido de cair dum penhasco sem ganhar nada em troca, ou, até mesmo, por deixar algo valoroso para a família, a não ser aquele que esteja pesaroso em seus devaneios e anseios e preferiu se perder em meio à batida abrupta e sofrida do suicídio.
Por mais que este texto não venha abarcar questões que perpassem o suicídio, ele tem o único e exclusivo intuito de elucidar o que é não tomar decisões, o que corrobora com a remoção das nossas potencialidades, fazendo-nos acreditar que estamos aquém de qualquer outro da nossa espécie.
Às vezes, perdemos chances...
Já parou para pensar nos momentos que perdemos oportunidades por bobagens e que nos fizeram achar que somos um pouco pior em relação aquilo que imaginávamos ser?!... Pode parecer estranho, mas isso está ligado a nossa autoestima e nossa capacidade de acreditar em nós mesmos; em si.
Tomar uma atitude pode parecer abominável, fora do meu, do seu, do nosso alcance; pode parecer um tremor em escala avançada; pode parecer naufrago. Enfim, tomar uma atitude é sair da zona de conforto, é tremer em espinha dorsal, é balbuciar levianamente palavras que acusem nossa desistência; é chorar intrinsecamente.
Não é fácil desejar ser o que não é. E como mudar? Será que é a melhor decisão (a mudança)? Ou será que o medo e o fracasso embutidos em nossos pensamentos nos fazem fracos o suficiente para acharmos que não somos capazes de tomarmos uma decisão?!... São questões díspares que nos servem à reflexão, unica e exclusivamente para deleitarmos e vermos o quão fracos e débeis estamos sendo diante àquilo que queremos ser e o que desejamos apresentar.
Nota-se que a questão primordial é se amar. É acreditar que há potencial e afinco suficiente, e de sobra, para tornar real a atitude pleiteada. Depois, é necessário ultrapassar a zona de aconchego, de subsistência, de medo; do conforto. É preciso entender que nada se constrói parado, nem em inércia. Que é preciso energia para realizar trabalho, e que a vida segue em rota viva e única, exclusiva, dia após dia. É notório entender que o caus da mente só se faz perante à desordem do meio e que a cabeça traz consigo a história de um passado que deve ser superado a cada dia, mesmo que com muito treino e perspicácia, para que assim sejamos todo dia melhor do que ontem.
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