Como já me defino como escritor LGBTT e lutador pelas causas, abaixo um trecho de um conto que poderá ser parte de uma antologia futuramente. Obs. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. PORQUE EU TE QUERO TAMBÉM... Uma boca carnuda; uma barba rala que me espinhava suavemente; uma noite de corrida; uma suposta brisa e eu ali, nos teus braços, nos teus lábios, no teu corpo, no teu peito — delirante. Um hálito puro e acalentador, por mais inóspito que fosse. Adorei. Cueca — duas cuecas. Dois seres embriagados a uma só explicação: atração. Eu, fundamentado no hábito de um enraizamento delirante de algo que nasceu comigo, de que me faz intrínseco; a mais pura essência humana. Pus meus olhos em você, e me fiz em teu beijo, no teu cheiro, no teu abraço — aliás, delirantes! Fiz-me embriagado. Beijamos! Nos apalpamos. Nos acalentamos. Seus toques eram selvagens e ao mesmo tempo inspiradores — carinhosos. Resvalos e afagos excitavam-me de uma maneira inexplicável.