As nossas rotas são tão distorcidas Elas não se cruzaram Elas tornaram-se paralelas A inércia se fez presente Elas se mantiveram Elas não vieram Mas um dia quem sabe o infortúnio aconteça Não há porque não ocorrer E quem sabe, um dia, eu te mereça Na verdade, há o que suceder Eu sou das ruas de qualquer lugar Eu sou das rotas tortas e infindas Das trincheiras da Segunda Guerra Dos malditos que aqui estão. Já soube caminhar em tantas nuvens Mas agora prendo-me às rotas de uma única direção. Ficarão sempre assim, se não fizer algo Se não houver ação ... Só falar... Ditar... Padecer... Nem mesmo o café da tarde se fará presente E a dor se tornará E se despedaçará E acabará E assim, nem mesmo água boa terá E o arrependimento, quem sabe, virá ... Bom, sinto que acabou.