Imagem de arquivo pessoal do autor do Blog. Pôr-do-sol da cidade de Pereira Barreto/SP.
Você tem vários amigos, várias pessoas que te cercam, que te enchem de mensagens todos os dias. Você tem um ser que é apaixonado por você, tem alguém que te queira bem, tem alguém que faria de tudo um pouco para te ver mais feliz; tem alguém que te daria uma aliança, que te abraçaria forte depois de um dia inóspito e estressante. Bom, você possui pessoas que te circundam e que fariam de você a pessoa mais feliz do mundo. Que te daria "bom dia" assim que acordasse, que abrisse seus olhos, que não ligaria para o som estridente da sua voz ao respondê-lo. Você tem em si todas as pessoas de que precisa, de que necessita, de que, um dia, talvez você procure ao seu lado. Você as têm, você mais que as possui, as convêm a acreditar que o seu eu é puro, é factível, é risonho, é bravador, é forte e leal. Porém... Você se sente só, parece que todos e todas que o circundam ainda não são capazes de satisfazer algo que permanece em lacuna. Você se pergunta todos os dias se, de fato, tudo isso será acabado um dia, se a solidão que o detém e o esmaga será consumada e convertida em plena satisfação. Você se questiona... Por que não estou satisfeito comigo, com meus anseios, com meus poderes, com as pessoas que tenho, com as minhas conquistas de até então? Por que eu quero algo que talvez eu nunca encontre, e por que eu ainda utilizo a palavra "talvez" como desculpa para a construção de uma hipótese positiva em relação ao encontro de alguém que me satisfaça?
Por que há tantas dúvidas em sua mente, quando na verdade, tudo já está respondido e mais que claro, bem, aí, na sua cara? Por que parece que tudo é tão complicado e que nada será possível diante do seu cenho desvairado e desnorteado? Por que parece que você tem tudo, e ao mesmo tempo, não tem nada? Por que?... Por que o abraço de alguém te conforta por instantes e depois almeja numa vontade em tê-lo para o resto da vida? Por que a carência subjaz a mente e faz refém qualquer atitude de crescimento pessoal?
Por que?...
Por que a solidão é tão drástica e nos remete ao sons mais fúnebres e desgastantes da alma? Por que eu ainda escrevo sobre isto, quando que na verdade quero relatar que tudo o que eu mais sou é feliz e satisfeito com o ser que venho me tornando? Por que eu preciso de um sorriso que complemente o meu e que me traga um beijo de despedida?...
Quais são as respostas para após um dia de cansaço eu ter a motivação em deitar diante uma tela de um computador e expor tudo o que sinto num momento em que não era para ser assim?
Eu sei... O problema sou eu quem construo; eu.
É preciso avaliar.
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