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Mais um pouco de amor

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Eloquência. Pulsação. Calafrio. Desejo. Devaneio. Riso. Benevolência. Paz. Motivação.
Pausadamente falando, essas são sensações e ações que só ele nos transmite. Só ele... Àquele que passamos a vida tentando ter, tentando encontra-lo; no entanto, mal sabemos que está em nós - intrínseco. Às vezes nos tornamos suficientes ao lado desse sentimento. Às vezes, tornamo-nos altruístas ao lado dele. Às vezes, tornamos nós mesmos quando o temos. Às vezes, dizemos as coisas mais lindas e plausíveis à sua presença. Que raio de sentimento é esse? Esse que tanto há de importar ao meio? Esse que exaurimos e contemplamos de pé?... Você já deve saber... É o  amor. Sim, é ele. Simples assim. É desse. É o amor que nos faz tremer, ouvir; degustar do outro; sorrir, mesmo nos momentos que não estamos afim. É o amor que nos adormece em colo áspero. É ele que nos dá sensação de prazer, mesmo não estando em lugares propícios para isso. Nos transforma, nos deleta, nos refaz. Claro! O amor é símbolo da metamorfose injuriante, e nos detém; não percebemos; porém, estamos numa câmara de gás; e o mais curioso, não morremos. Como isso pode acontecer?!...  Ele é capaz de unir o sufoco ao prazer e, assim, sentirmo-nos felizes e satisfeitos; livres de qualquer culpa, e acabamos numa ribanceira - em uma delineada linha tênue entre estar sufocado e não querer se jogar do penhasco. Ele é capaz de acentuar os sentidos, aguçar a boca almejante e deliberar certezas ao mundo. Isso já não é o bastante para aspirarmo-lo tanto?!...
Intrínseco; subjetivo. Só você sabe o que procura e precisa; só você tem a consciência do quer e do que rejeita; só você... Porém, amar é uníssono, onipresente. Apreciar os sentimentos que a vida lhe dá - o amor, por exemplo -, pode ser a peça faltante do quebra-cabeça. 
O ser humano tem essa grande ferramenta em suas mãos e muitas vezes não a utiliza da maneira mais satisfatória e benevolente. A veemência pelo egoísmo pode, sem dúvidas, causar dor pós o mau uso. Somos feitos de tamanhos defeitos, de deletérios riscos, de sentidos estranhos, de falsetes e angústias; mas, ter a consciência de que a vida retribui àquele que dá ou que recebe amor, ou ainda, que se torna receptivo e favorável, é uma realidade insurgente.
Amar... 
Um ato que poucos fazem ou se permitem fazê-lo; um ato que poderia salvar e esclarecer muita coisa nesse místico universo que habitamos. O amor reacende tudo que antes era morte e inatingível. O amor é o clichê: "a luz no fim do túnel escuro". Acredite nele. Por mais que tenhamos decepções e sejamos forçados a acreditar que as pessoas são más, há o amor que nos faz criar a sensível percepção que há mudanças. Há superação e encantamento por tudo que antes era inóspito.
Sinta calafrios, tenha desejos, devaneie quantas vezes forem necessário; tenha em si o sabor da benevolente sensação que é estar amando, e, por fim, estará em paz.


Que tenhamos todos um ano repleto de amor! 

Obrigado por ler até aqui!

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