Tenho passado pelas pedras da vida em busca de algo que nem mesmo eu sei dizer, ao certo, o que é. Enfrentei gigantescos pedregulhos, toras e mais imensas rochas graníticas envolvendo o meu passado e perpassando a continuidade do meu presente, afetando, sim, meu futuro. Um pensamento depressivo, eu sei. Mas quem aqui vos fala não é o autor dessas linhas sem fundamento. Quem vos fala é o Eu. O Eu de alguém que se perdeu em tamanha angústia que a vida lhe deu.
É deprimente ler isso, assim, já no início de um ano; mas, digo-vos, que isso não é nada, quando comparado com a sofreguidão que a maioria dos seres buscam em sentimentos verdadeiros. Um clamor de desesperança infindo consome-me e eu permaneço, aqui, extasiado sem reação impulsiva; porém, quase que invasiva sobre minha sóbria mente embriagada pelo desejo mais promíscuo da humanidade: uma relação de amor.
Será que é pedir demais em ser amado?
Deu para tu veres que eu estou mais que afogado em martírios de rosas desfalecidas, desajeitado e meio sagaz atrás de uma liberdade do meu Eu, que tanto ama a vida, que a quer mais que tudo; no entanto, sabe que o ser que me pertence já não está mais atrelado à felicidade, pois foi roubada do meu corpo, da minha alma, da minha mente doentia.
Sento-me neste gigantesco sofá de almofadas felpudas, e, levemente amaciando minhas nádegas, dou três sobressaltos quando o vejo, ali, diante de meus olhos, antes feridos e desiludidos, mas que, agora, olham-no com sôfrego por sua matéria carnal, e que me trouxe toda uma serenidade nunca antes sentida.
Meu coração dispara e eu quase que tropeço nos próprios passos. Chego mais perto, e mais perto. Dou-lhe o que sempre quis dar. Aquilo. Ele retribuí com seu formoso olhar sorrindo, e eu posso já deitar em seu peito e sair dos meus devaneios que, um dia, pensava serem utopias. Mas, não! Tudo tornou-se realidade. Agora, meu coração bate romanticamente, longe de uma pulsação sistêmica, mas totalmente feliz.
É deprimente ler isso, assim, já no início de um ano; mas, digo-vos, que isso não é nada, quando comparado com a sofreguidão que a maioria dos seres buscam em sentimentos verdadeiros. Um clamor de desesperança infindo consome-me e eu permaneço, aqui, extasiado sem reação impulsiva; porém, quase que invasiva sobre minha sóbria mente embriagada pelo desejo mais promíscuo da humanidade: uma relação de amor.
Será que é pedir demais em ser amado?
Deu para tu veres que eu estou mais que afogado em martírios de rosas desfalecidas, desajeitado e meio sagaz atrás de uma liberdade do meu Eu, que tanto ama a vida, que a quer mais que tudo; no entanto, sabe que o ser que me pertence já não está mais atrelado à felicidade, pois foi roubada do meu corpo, da minha alma, da minha mente doentia.
Sento-me neste gigantesco sofá de almofadas felpudas, e, levemente amaciando minhas nádegas, dou três sobressaltos quando o vejo, ali, diante de meus olhos, antes feridos e desiludidos, mas que, agora, olham-no com sôfrego por sua matéria carnal, e que me trouxe toda uma serenidade nunca antes sentida.
Meu coração dispara e eu quase que tropeço nos próprios passos. Chego mais perto, e mais perto. Dou-lhe o que sempre quis dar. Aquilo. Ele retribuí com seu formoso olhar sorrindo, e eu posso já deitar em seu peito e sair dos meus devaneios que, um dia, pensava serem utopias. Mas, não! Tudo tornou-se realidade. Agora, meu coração bate romanticamente, longe de uma pulsação sistêmica, mas totalmente feliz.
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