Pular para o conteúdo principal

Poesia dos pés

Um toque suave e acalentador
Uma pele fina e cheirosa
Um beijo ali e outro aqui
Torna a situação fervorosa.
Uma massagem e um afago de leve
Uma apalpada, um resvalo
A erógena fala mais alto.


Um sussurro, uma mordidela
Uma coceira intermitente
O que será da gente?
Neste lambe-lambe desenfreado?
Os pés que tocam, nos excitam
Isso é mais que cortiça
É rolha quente pronta pra saltar!


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O que dizer de João de Barro de Maria Gadú?

E o que dizer dessa música maravilhosa de Maria Gadú? JOÃO DE BARRO Todas as vezes que a ouço, deito-me em meus devaneios Alusões são infalíveis em minha mente As paixões ressurgem num compasso desenfreado As promessas se esvaem, nada mais me importa. Encontro-me deitado, numa palpável dor sem motivo Talvez uma loucura, uma insanidade de minha mente Me acarreta numa impassiva e contagiante melancolia Tudo isso acontece quando ouço esta música, Esta simples e maravilhosa canção  Que me deixa de queixo no  chão Que me fez até construir rimas, rimas estas Que expressam os sentimentos quando a ouço Mesmo que tamanha seja a dor... TODAVIA...

PaReCe Que...

Fotografia do próprio autor deste blog, Bruno Silva, tirada no Museu da Imigração do Estado de São Paulo.  Olho a porta entreaberta, vejo a mulher mais importante da minha vida. Ela está ali, mais uma vez, varrendo o chão, cuidando, distribuindo amor. Ela está ali, mais uma vez, realizando aquilo que mais ama, me inspirando, inspirando os outros ao seu redor. 

A Lua e Vênus

  Imagem do próprio autor deste Blog. Lua e Vênus vistos da cidade de Bastos-SP.  Adoecer é padecer da alma. A gente nunca espera que ela chegue, mas indiscutivelmente, poderá. Aconteceu, mas do contrário do que mencionei, foi porque sofri demais.