- Você sabe do que estou falando, César.
- Sei?
- Sabe, sim.
- Júlia, eu não queria mentir para você, mas é realmente isso.
- Eu sabia... - chorou. - Eu vedei os olhos para nunca ver isso, mas hoje percebo como fui cega... burra!
- Não diga isso, amor.
- Não me chame de amor! - Vociferou.
- Mas, desde que casamos você sabia que eu era assim...
- Eu sabia, César? - ainda chorava.
Ele abaixou o olhar; uma lágrima saltou.
- Desculpe.
- Já não é mais uma questão de perdoar...
- O que é, então?
- Não te quero mais aqui; nesta casa. Clarinha pode ficar assutada ao saber o que o pai fez.
- Não, Júlia. Não me tire do convívio da minha princesinha. - implorou em prantos.
- César... - a voz embargava num desespero. - Mas não posso tolerar isso. Foi demais pra minha concepção.
O outro iniciou um choro desesperador.
- Pare, César! Vai acordar nossa filha, já é tarde!
Ele suplicava agachado:
- Deixe-me ficar, Júlia. O que minha família vai pensar, como vou explicar isso a eles, e que motivo vou dar à Clarinha?
- Agora isso não mais importa... Tinha que ter pensado antes, antes do flagra!
- Você tem que me perdoar, por favor!
- Já disse, César, não é questão de perdão. Um dia, quem sabe, voltamos a conversar sobre isso. Mas, hoje, não tenho capacidade de avaliar o que você fez.
- Você sabia... Sabia desde quando se casou comigo, Julia.
- Eu quis tapar meus sentidos para isso e, hoje, me afogo nesta dor que dilacera meu coração.
- Não fale assim...
- Falo... E digo mais, eu te amei tanto, ainda te amo... Mas nem sei o que fazer para avaliar tudo isso, e tentar sair menos ferida possível dessa nossa relação que começou errada.
Um hiato se deu.
- É isso mesmo que quer? Que eu vá embora? - era César, totalmente desgostoso.
- Sim... - Olhos baixos.
- Papai! - soou a filha, limpando os olhos com sono. Correu de encontro ao pai.
- Filha! - O semblante dele se fez num enternecimento incrível. Abraçaram-se. Ele começou a chorar.
Júlia desmoronou em prantos e acabou abraçando os dois que estavam agachados ali no chão.
Esta história terá continuação... Aguarde o próximo capítulo semana que vem neste mesmo dia.
- Sei?
- Sabe, sim.
- Júlia, eu não queria mentir para você, mas é realmente isso.
- Eu sabia... - chorou. - Eu vedei os olhos para nunca ver isso, mas hoje percebo como fui cega... burra!
- Não diga isso, amor.
- Não me chame de amor! - Vociferou.
- Mas, desde que casamos você sabia que eu era assim...
- Eu sabia, César? - ainda chorava.
Ele abaixou o olhar; uma lágrima saltou.
- Desculpe.
- Já não é mais uma questão de perdoar...
- O que é, então?
- Não te quero mais aqui; nesta casa. Clarinha pode ficar assutada ao saber o que o pai fez.
- Não, Júlia. Não me tire do convívio da minha princesinha. - implorou em prantos.
- César... - a voz embargava num desespero. - Mas não posso tolerar isso. Foi demais pra minha concepção.
O outro iniciou um choro desesperador.
- Pare, César! Vai acordar nossa filha, já é tarde!
Ele suplicava agachado:
- Deixe-me ficar, Júlia. O que minha família vai pensar, como vou explicar isso a eles, e que motivo vou dar à Clarinha?
- Agora isso não mais importa... Tinha que ter pensado antes, antes do flagra!
- Você tem que me perdoar, por favor!
- Já disse, César, não é questão de perdão. Um dia, quem sabe, voltamos a conversar sobre isso. Mas, hoje, não tenho capacidade de avaliar o que você fez.
- Você sabia... Sabia desde quando se casou comigo, Julia.
- Eu quis tapar meus sentidos para isso e, hoje, me afogo nesta dor que dilacera meu coração.
- Não fale assim...
- Falo... E digo mais, eu te amei tanto, ainda te amo... Mas nem sei o que fazer para avaliar tudo isso, e tentar sair menos ferida possível dessa nossa relação que começou errada.
Um hiato se deu.
- É isso mesmo que quer? Que eu vá embora? - era César, totalmente desgostoso.
- Sim... - Olhos baixos.
- Papai! - soou a filha, limpando os olhos com sono. Correu de encontro ao pai.
- Filha! - O semblante dele se fez num enternecimento incrível. Abraçaram-se. Ele começou a chorar.
Júlia desmoronou em prantos e acabou abraçando os dois que estavam agachados ali no chão.
Esta história terá continuação... Aguarde o próximo capítulo semana que vem neste mesmo dia.
Gente, adorei! Drama e curiosidade tomaram conta de mim....
ResponderExcluirAguardo pelo que o César fez...
Que bom que tenha gostado! Ai, esse César... haha
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