Pular para o conteúdo principal

Autodestruição

Chocalha 
Carniça dependurada
Mutação da vida degusta
A leiteira da enrugada
Senhora! Quero-quero a bicar
Teus seios a congelar
Mesmo que duros de pedra em forno
Quente! Manicure dos pés encravados
Cheia de dente
Canhados!
Fumaça dum charuto
Rançudo! Melhor não importunar
O planeta! Que já explodiu há
Tempos!
E sabe que ninguém percebeu.
A informação
Esvoaçou!
E [apenas] uma formiga notou!


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O que dizer de João de Barro de Maria Gadú?

E o que dizer dessa música maravilhosa de Maria Gadú? JOÃO DE BARRO Todas as vezes que a ouço, deito-me em meus devaneios Alusões são infalíveis em minha mente As paixões ressurgem num compasso desenfreado As promessas se esvaem, nada mais me importa. Encontro-me deitado, numa palpável dor sem motivo Talvez uma loucura, uma insanidade de minha mente Me acarreta numa impassiva e contagiante melancolia Tudo isso acontece quando ouço esta música, Esta simples e maravilhosa canção  Que me deixa de queixo no  chão Que me fez até construir rimas, rimas estas Que expressam os sentimentos quando a ouço Mesmo que tamanha seja a dor... TODAVIA...

cuidado...

Já me falavam sobre sentimentos... Não só uma pessoa, mas algumas me falavam. Até porque poucas pessoas sabem o que são sentimentos. Fui vivendo, aprendendo cada um deles. O mais interessante de todos foi o cuidado, e eu, antes de tomá-lo, acreditava que cuidado não era sentimento. Porém, aprendi a senti-lo: sentir cuidado. 

PaReCe Que...

Fotografia do próprio autor deste blog, Bruno Silva, tirada no Museu da Imigração do Estado de São Paulo.  Olho a porta entreaberta, vejo a mulher mais importante da minha vida. Ela está ali, mais uma vez, varrendo o chão, cuidando, distribuindo amor. Ela está ali, mais uma vez, realizando aquilo que mais ama, me inspirando, inspirando os outros ao seu redor.