Os sentidos são obstruídos todos os dias pela incredulidade que temos dado ao que pode realmente importar. Leia!
Os pés andavam em direção a um inóspito ambiente. Solo arenoso, pouca água; quase sem raízes - quase nada. Havia uma semente e outra que caía sobre o chão agreste. Uma fusão dolorosa para quem dependia daquele para o sustento. A fome comia pelos olhos; uma tensão boçal.
Muitas pessoas que ali moravam tinham uma maneira muito peculiar de ver as coisas que os rodeavam. O mato não era mato, era glória. O bicho não era bicho, era bênção. Os insetos não eram insetos, eram a paz. O céu com tudo que há nele não era apenas o céu, era o infinito. Muitas vezes mais que o além perdido; era o infinito de cada um; já que somos infinitos em reconstrução.
A dolorosa história era que as poucas pessoas que não acreditavam nas palavras da maioria, pensavam absurdamente o oposto. O mato era mato e pronto! O bicho era bicho e nada além disso. Os insetos de nada serviam, eram insetos, só! O céu? Ah!, o céu era bonito, mas não passava de uma união de gases atmosféricos que lhe dava as curvas e as cores.
Dias, horas, minutos, segundos, milésimos... Ponto a ponto... O solo com a pouca vida que tinha despertava o sentimento mais ínfimo àqueles que amavam a simplicidade. Um broto de feijão nascendo deu à luz às clorofilas perfeitas para que mais energia se fizesse presente - era um marco. Os sentidos, por mais aguçados e fraudados pelo vento seco e quente, trouxeram em uma única vinda a própria vida. Talvez seria o momento de agradecer mais.
Eis que veio a chuva!
Os olhos marejavam... As gotas de pH baixo da chuva se juntavam às lágrimas gentis de um povo que a amava. Que a olhava e apreciava-a; via-se além de uma turva nuvem, via-se além do céu, além dos ventos; além dos sonhos e dos sentidos. Era exatamente isso que faltava à minoria, que desacreditava de toda a natureza pobre e incrédula; infiel, insatisfatória e insignificante.
Eis que veio a tempestade!
Os cenhos assombrosos estavam desfalcados com tamanha tormenta. Eram grande as gotas; os ventos eram ruídos soprosos, austerosos, aguçados. Vinham em poucos destinos, vinham, iam, saíam, corriam, desciam a corredeira do martírio e resplandeciam-se em uma correnteza tão grande que pouco se podia ter notícia de quem lá embaixo estaria.
Eis que veio a morte!
A morte chegou, o povo correu, o povo gemeu, a terra sofreu. O solo se ruiu em perdas grandes e bravas que inundaram os rios, que os peixes morreram, que a madeira que respirava parou. Parou em compasso à exaustão e deixou de consumir gás carbônico. Foi!
Muito bem, a minoria reprimiu. Agregou-se. Findou-se em lástimas. Viveu, sofreu, desacreditou e pode deixar seu legado mais uma vez, a história do solo pobre se fez em penumbra gasta, cega e morta.
Gostou? Então leia os textos mais antigos desse Blog! Prometo que será uma experiência incrível!
Os pés andavam em direção a um inóspito ambiente. Solo arenoso, pouca água; quase sem raízes - quase nada. Havia uma semente e outra que caía sobre o chão agreste. Uma fusão dolorosa para quem dependia daquele para o sustento. A fome comia pelos olhos; uma tensão boçal.
Muitas pessoas que ali moravam tinham uma maneira muito peculiar de ver as coisas que os rodeavam. O mato não era mato, era glória. O bicho não era bicho, era bênção. Os insetos não eram insetos, eram a paz. O céu com tudo que há nele não era apenas o céu, era o infinito. Muitas vezes mais que o além perdido; era o infinito de cada um; já que somos infinitos em reconstrução.
A dolorosa história era que as poucas pessoas que não acreditavam nas palavras da maioria, pensavam absurdamente o oposto. O mato era mato e pronto! O bicho era bicho e nada além disso. Os insetos de nada serviam, eram insetos, só! O céu? Ah!, o céu era bonito, mas não passava de uma união de gases atmosféricos que lhe dava as curvas e as cores.
Dias, horas, minutos, segundos, milésimos... Ponto a ponto... O solo com a pouca vida que tinha despertava o sentimento mais ínfimo àqueles que amavam a simplicidade. Um broto de feijão nascendo deu à luz às clorofilas perfeitas para que mais energia se fizesse presente - era um marco. Os sentidos, por mais aguçados e fraudados pelo vento seco e quente, trouxeram em uma única vinda a própria vida. Talvez seria o momento de agradecer mais.
Eis que veio a chuva!
Os olhos marejavam... As gotas de pH baixo da chuva se juntavam às lágrimas gentis de um povo que a amava. Que a olhava e apreciava-a; via-se além de uma turva nuvem, via-se além do céu, além dos ventos; além dos sonhos e dos sentidos. Era exatamente isso que faltava à minoria, que desacreditava de toda a natureza pobre e incrédula; infiel, insatisfatória e insignificante.
Eis que veio a tempestade!
Os cenhos assombrosos estavam desfalcados com tamanha tormenta. Eram grande as gotas; os ventos eram ruídos soprosos, austerosos, aguçados. Vinham em poucos destinos, vinham, iam, saíam, corriam, desciam a corredeira do martírio e resplandeciam-se em uma correnteza tão grande que pouco se podia ter notícia de quem lá embaixo estaria.
Eis que veio a morte!
A morte chegou, o povo correu, o povo gemeu, a terra sofreu. O solo se ruiu em perdas grandes e bravas que inundaram os rios, que os peixes morreram, que a madeira que respirava parou. Parou em compasso à exaustão e deixou de consumir gás carbônico. Foi!
Muito bem, a minoria reprimiu. Agregou-se. Findou-se em lástimas. Viveu, sofreu, desacreditou e pode deixar seu legado mais uma vez, a história do solo pobre se fez em penumbra gasta, cega e morta.
Obrigado pela atenção!!
Gostou? Então leia os textos mais antigos desse Blog! Prometo que será uma experiência incrível!
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