Há mais belos ares que o pavão que quer encantar?
Em uma discussão há pouco, eu e um amigo discutíamos a vida insana dos ensaboados. Sim. Ensaboado é o termo. Talvez só nós dois conheçamos ele. Cheios de sabão, como uma xícara suja de chá, na qual colocamos um pouco de sabão líquido, utilizamos uma esponja macia, e com movimentos lentos a ensaboamos, com o intuito de que seja reutilizada posteriormente. Uma pena seria se não fosse possível esfregar todas as micelas de gordura à esponja e retira-las com a água corrente, não é?
Não sei bem o que acontece no mundo. Talvez haja muita coisa acontecendo agora; e talvez, agora; e, agora... A todo o momento está acontecendo algo... Inevitável... Cada ser em si tem uma capacidade inequívoca de trabalho, e realizar trabalho é o mesmo que não deixar de ser. É fazer. Seja este ato bom ou ruim.
Ensaboar é o mesmo que ser, seja bom ou ruim, talvez lavemos a xícara tão bem, pensando que ela nos servirá um próximo chá tão bom quanto foi o último, ou melhor que aquele; porém, nem sempre é assim. A educação também é um singelo ensaboado... (uso singelo para não destruir logo, de vez, a imagem límpida que tenhas dela).
Sinto muito... Há muito egoísmo na educação. Há muita retórica falsa. Negativa. Há, o que é pior, um lote de ímpetos que não conseguem se retroceder, nem se acolher em um dia de chuva e frio (não que chuva e frio sejam dias que a gente tenha que se retroceder, mas vale a pena dormir e se aboletar em um colo quente e brando; ah!, e com a xícara de chá).
Não é demais pensar que somos bombardeados por coisas que pensamos que somos, e que na verdade não somos nada? (é um tanto melancólico pensar na vida nesse teor, e talvez em tudo que nos rodeia, mas as coisas não são pré-aquecidas; muitas vezes temos que ingeri-las crua e fria, sem nenhum tempero aparente).
Você estuda por quais estímulos? Essa é a pergunta que os faço... Parece-me oportuno dizer que nem mesmo eu sei responder muito bem a essa questão que tanto assombra muitos. E que com certeza assombra muito mais aqueles que ousam refletir sobre suas atitudes, sobre seus atos, sobre sua vida, sobre suas personalidades (se tiver mais de uma), sobre a família que tem, sobre as pessoas que se aproximam, sobre o mundo que gira, gira e gira e nem uma gota do oceano é derramada...
Você estuda por que lhe foi concedido o direito de estudar? Você estuda por que lhe mostraram o real significado do estudo para ti, e como ele pode trazer-te algo que sempre desejou? (reforço a última pergunta) Você estuda por que sua vida faz sentido ao lado de tal instrumento?
Ou...
Tu estudas por que é vaidoso? (ensaboado).
A vaidade nos ensandece... E quando menos esperamos estamos tomando decisões para satisfazê-la. Apenas a ela.
Sinto muito, mas o que mais noto no meio educacional é o jogo vazio de ego, de vaidade... Já não estudamos mais por gostar de estudar, ou por nos colocarmos como verdadeiros protagonistas, estudamos porque queremos ter, queremos mostrar, queremos nos vangloriar sobre... (refiro-me à hierarquia que existe dentro do jogo infame da vaidade).
Vale a pena?
Pergunte-se.
Em uma discussão há pouco, eu e um amigo discutíamos a vida insana dos ensaboados. Sim. Ensaboado é o termo. Talvez só nós dois conheçamos ele. Cheios de sabão, como uma xícara suja de chá, na qual colocamos um pouco de sabão líquido, utilizamos uma esponja macia, e com movimentos lentos a ensaboamos, com o intuito de que seja reutilizada posteriormente. Uma pena seria se não fosse possível esfregar todas as micelas de gordura à esponja e retira-las com a água corrente, não é?
Não sei bem o que acontece no mundo. Talvez haja muita coisa acontecendo agora; e talvez, agora; e, agora... A todo o momento está acontecendo algo... Inevitável... Cada ser em si tem uma capacidade inequívoca de trabalho, e realizar trabalho é o mesmo que não deixar de ser. É fazer. Seja este ato bom ou ruim.
Ensaboar é o mesmo que ser, seja bom ou ruim, talvez lavemos a xícara tão bem, pensando que ela nos servirá um próximo chá tão bom quanto foi o último, ou melhor que aquele; porém, nem sempre é assim. A educação também é um singelo ensaboado... (uso singelo para não destruir logo, de vez, a imagem límpida que tenhas dela).
Sinto muito... Há muito egoísmo na educação. Há muita retórica falsa. Negativa. Há, o que é pior, um lote de ímpetos que não conseguem se retroceder, nem se acolher em um dia de chuva e frio (não que chuva e frio sejam dias que a gente tenha que se retroceder, mas vale a pena dormir e se aboletar em um colo quente e brando; ah!, e com a xícara de chá).
Não é demais pensar que somos bombardeados por coisas que pensamos que somos, e que na verdade não somos nada? (é um tanto melancólico pensar na vida nesse teor, e talvez em tudo que nos rodeia, mas as coisas não são pré-aquecidas; muitas vezes temos que ingeri-las crua e fria, sem nenhum tempero aparente).
Você estuda por quais estímulos? Essa é a pergunta que os faço... Parece-me oportuno dizer que nem mesmo eu sei responder muito bem a essa questão que tanto assombra muitos. E que com certeza assombra muito mais aqueles que ousam refletir sobre suas atitudes, sobre seus atos, sobre sua vida, sobre suas personalidades (se tiver mais de uma), sobre a família que tem, sobre as pessoas que se aproximam, sobre o mundo que gira, gira e gira e nem uma gota do oceano é derramada...
Você estuda por que lhe foi concedido o direito de estudar? Você estuda por que lhe mostraram o real significado do estudo para ti, e como ele pode trazer-te algo que sempre desejou? (reforço a última pergunta) Você estuda por que sua vida faz sentido ao lado de tal instrumento?
Ou...
Tu estudas por que é vaidoso? (ensaboado).
A vaidade nos ensandece... E quando menos esperamos estamos tomando decisões para satisfazê-la. Apenas a ela.
Sinto muito, mas o que mais noto no meio educacional é o jogo vazio de ego, de vaidade... Já não estudamos mais por gostar de estudar, ou por nos colocarmos como verdadeiros protagonistas, estudamos porque queremos ter, queremos mostrar, queremos nos vangloriar sobre... (refiro-me à hierarquia que existe dentro do jogo infame da vaidade).
Vale a pena?
Pergunte-se.
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