Há por que esperar? Pense...
Deu-se a frustração. A gente espera demais das pessoas. Pensamos que estamos numa mesma sintonia; ou até mesmo, numa mesma frequência. As ondas não são iguais, elas são mutáveis.
Transferem-se de um ser para o outro de formas diferentes. É isso que não enxergamos, ou, fingimos não ver. Eu queria ver. Para não precisar passar pela frustração.
Aconteceu de novo. Foi um olhar, um som, uma voz, uma pele, um toque, um desespero. Foram muitas palavras - muitas ditas -, outras pouco sanadas; talvez, cumpridas. Estejam elas todas em uníssono (mentira), nada é tão perfeito assim. Houve confusão. Houve tormento das marés, as correntes tornaram-se vermelhas. O que parecia novo, na verdade, era velho; fez-se novamente a mesma angústia.
Despertou. Foram mensagens chegando, foram conceitos reformulados; senhas e algozes superintendidos, foram todas as bobagens ditas, constituindo-se em fraudulentas e massivas verdades - mal sabia, mas doía. A realidade despertou; veio à tona tudo que poderia estar escondido. Era verdade. Ou, era mentira. Disso, não dá para confirmar nada.
Retrocesso. Não há medidas; há voltas, há uma possível injúria naqueles que sempre busquei auxílio. Talvez isso seja, de fato, um retrocesso, uma infantilidade. Talvez seja tudo isso; talvez seja nada disso. Mas, mesmo que de nada aconteça, parece-me que faz bem.
Liberdade. Sabe o que existe, agora? Sensação de desprendimento, de leveza, de que a vida é larga. Que nela cabem sonhos, cabem sentidos, sentimentos, olhos, outras bocas, outros lábios, outras línguas; nela cabe tudo. Tudo que se queira, tudo que se há, basta saber empreender; uma questão de logística. Há liberdade dos olhos, do olfato; é melhor que seja assim. O sôfrego por algo inepto é burrice, é exacerbadamente um suicídio, apoptose da mente; a ruína de neurônios.
Deu-se a frustração. A gente espera demais das pessoas. Pensamos que estamos numa mesma sintonia; ou até mesmo, numa mesma frequência. As ondas não são iguais, elas são mutáveis.
Transferem-se de um ser para o outro de formas diferentes. É isso que não enxergamos, ou, fingimos não ver. Eu queria ver. Para não precisar passar pela frustração.
Aconteceu de novo. Foi um olhar, um som, uma voz, uma pele, um toque, um desespero. Foram muitas palavras - muitas ditas -, outras pouco sanadas; talvez, cumpridas. Estejam elas todas em uníssono (mentira), nada é tão perfeito assim. Houve confusão. Houve tormento das marés, as correntes tornaram-se vermelhas. O que parecia novo, na verdade, era velho; fez-se novamente a mesma angústia.
Despertou. Foram mensagens chegando, foram conceitos reformulados; senhas e algozes superintendidos, foram todas as bobagens ditas, constituindo-se em fraudulentas e massivas verdades - mal sabia, mas doía. A realidade despertou; veio à tona tudo que poderia estar escondido. Era verdade. Ou, era mentira. Disso, não dá para confirmar nada.
Retrocesso. Não há medidas; há voltas, há uma possível injúria naqueles que sempre busquei auxílio. Talvez isso seja, de fato, um retrocesso, uma infantilidade. Talvez seja tudo isso; talvez seja nada disso. Mas, mesmo que de nada aconteça, parece-me que faz bem.
Liberdade. Sabe o que existe, agora? Sensação de desprendimento, de leveza, de que a vida é larga. Que nela cabem sonhos, cabem sentidos, sentimentos, olhos, outras bocas, outros lábios, outras línguas; nela cabe tudo. Tudo que se queira, tudo que se há, basta saber empreender; uma questão de logística. Há liberdade dos olhos, do olfato; é melhor que seja assim. O sôfrego por algo inepto é burrice, é exacerbadamente um suicídio, apoptose da mente; a ruína de neurônios.
Obrigado por ler até aqui!
Lindo. Seus textos Bruno são doloridos e repletos de amor e esperança.
ResponderExcluirO Eu sendo expresso em cada palavra... Muito obrigado, Couto!! ;)
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