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Eis que agora eu analiso
Eu revejo as falácias
Eu reviro as ondas enfrentadas.
Eis que agora eu penso... Reflito.
Com pito, entrementes
De dores relaxadas
Entre sonhos e discórdias
Agora - agora -, eu analiso.
Tive mil a quem doer
Foram todos meus
Foram todos que eu quis
Eu desejei e - por instantes - fui feliz.
Eis que agora eu analiso
Não tenho mais nenhum "vintém",
Nem sequer uma moeda desvalorizada
Sobrou para me abraçar aqui.
Eis que agora eu recordo
E num suplício, eu discordo
De coisas que eu mesmo fiz
Mas que antes me fizera feliz.
Não fui eu mesmo - nem atriz.
Eu sorrio em vão para disfarçar a dor
E nesse canto machucado, eu reviro o samba
Eu canto, porque "os males espanta".
Ainda não é o fim...
Eis que reviro - reviro -, mas chego à nada.
Obrigado por ler até aqui!
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