Pular para o conteúdo principal

Há lembrança, há saudade

Imagem retira de http://itapecerica.com/site/wp-content/uploads/2012/11/saudade1.jpg

Eis que agora eu analiso
Eu revejo as falácias
Eu reviro as ondas enfrentadas.
Eis que agora eu penso... Reflito.
Com pito, entrementes
De dores relaxadas
Entre sonhos e discórdias
Agora - agora -, eu analiso.
Tive mil a quem doer
Foram todos meus
Foram todos que eu quis
Eu desejei e - por instantes - fui feliz.
Eis que agora eu analiso
Não tenho mais nenhum "vintém",
Nem sequer uma moeda desvalorizada
Sobrou para me abraçar aqui.
Eis que agora eu recordo
E num suplício, eu discordo
De coisas que eu mesmo fiz
Mas que antes me fizera feliz.
Não fui eu mesmo - nem atriz.
Eu sorrio em vão para disfarçar a dor 
E nesse canto machucado, eu reviro o samba
Eu canto, porque "os males espanta".
Ainda não é o fim...
Eis que reviro - reviro -, mas chego à nada.


Obrigado por ler até aqui!


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O que dizer de João de Barro de Maria Gadú?

E o que dizer dessa música maravilhosa de Maria Gadú? JOÃO DE BARRO Todas as vezes que a ouço, deito-me em meus devaneios Alusões são infalíveis em minha mente As paixões ressurgem num compasso desenfreado As promessas se esvaem, nada mais me importa. Encontro-me deitado, numa palpável dor sem motivo Talvez uma loucura, uma insanidade de minha mente Me acarreta numa impassiva e contagiante melancolia Tudo isso acontece quando ouço esta música, Esta simples e maravilhosa canção  Que me deixa de queixo no  chão Que me fez até construir rimas, rimas estas Que expressam os sentimentos quando a ouço Mesmo que tamanha seja a dor... TODAVIA...

A Lua e Vênus

  Imagem do próprio autor deste Blog. Lua e Vênus vistos da cidade de Bastos-SP.  Adoecer é padecer da alma. A gente nunca espera que ela chegue, mas indiscutivelmente, poderá. Aconteceu, mas do contrário do que mencionei, foi porque sofri demais. 

PaReCe Que...

Fotografia do próprio autor deste blog, Bruno Silva, tirada no Museu da Imigração do Estado de São Paulo.  Olho a porta entreaberta, vejo a mulher mais importante da minha vida. Ela está ali, mais uma vez, varrendo o chão, cuidando, distribuindo amor. Ela está ali, mais uma vez, realizando aquilo que mais ama, me inspirando, inspirando os outros ao seu redor.